No primeiro semestre de 1989, convidado pelo então ministro do STF e presidente do TSE, Francisco Rezek assumi a assessoria de imprensa do tribunal responsável pela primeira eleição presidencial após mais de duas décadas de regime militar.
Era apenas repórter e nunca tinha passado pela experiência de chefiar uma assessoria. Fiz apenas uma exigência ao ministro Rezek: minha sala tinha que ficar o mais próximo possível do seu gabinete. O antigo prédio do TSE era pequeno e a solução encontrada foi dividir o espaço com a Biblioteca. Contei com todo apoio da chefe da Biblioteca na época, a Inês.
Convidei um estudante de jornalismo que trabalhava na diretoria-geral com o Dr Sebastiao, o Fábio Oliveira, para ajudar nos trabalhos diários. A Marinalva, que também trabalhava no tribunal, passou a integrar a equipe na parte de secretariado. Estava montada a equipe. Uma equipe fantástica.
Foram meses de muito trabalho. Chegávamos muito cedo- por volta das 8 horas- e doze horas depois ainda estávamos no tribunal. Muita garra, muita disposição e um trabalho que foi muito elogiado por todos. Após a eleição acabei virando “Gente”. Fui um dos personagens da coluna “Gente” da revista Veja. Título da nota: “O homem das 1200 entrevistas”. Sinceramente, não sei como os editores da revista chegaram ao número de 1200 entrevistas. Bons tempos.
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