Trabalhei com o saudoso Adão Oliveira na sucursal em Brasília do Jornal do Comercio (RS). Além disso, fizemos várias viagens, cada um pelo seu veículo de comunicação, para o exterior na cobertura das atividades do presidente da República. Em abril de 2014 ele nos deixou. Vou guardar boas lembranças do Adão. Uma delas é a saudação que fazia toda vez que encontrava com ele:” Adão Oliveira, o repórter que não diz besteira”. A outra foi em uma viagem a Nova Iorque – visita do presidente Sarney à ONU. Avisei a ele que um certo coleguinha era adepto do golpe financeiro nos jornalistas. Se ele mostrar interesse em dividir o quarto para reduzir a diária não aceite. Dito e feito: Adao Oliveira caiu no golpe e aceitou dividir o quarto. Na véspera de fechar a conta o coleguinha golpista fugiu e deixou a conta inteira para o Adão. Ele veio triste falar comigo. Você avisou, mas eu dividi o quarto com aquele canalha. Descanse em paz Adão Oliveira, o repórter que não diz besteira.
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