Lembrei do saudoso amigo Mario Eugenio. Entramos praticamente no mesmo dia – início de 1976 – para trabalhar no Correio Braziliense. Eu, na Editoria de Esportes e ele na Editoria de Polícia.
Certa vez, o Marão criou um personagem – o Crioulo Voador – nas suas matérias na área policial. O Crioulo Voador entrava pelas janelas dos prédios e cometia todo tipo de barbaridade.
A minha mesa ficava colada com a do Mário. O telefone era conjunto: ramal 18. Após o personagem ganhar fama na cidade, começaram os telefonemas denunciando os seus crimes.
Atendi um dia o telefone e do outro lado da linha uma voz feminina chorosa dizia: ‘o Crioulo Voador entrou pela minha janela, no 6 andar do prédio e abusou de mim’.
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