Essa história ocorreu durante a minha passagem pela Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto.
Estávamos em uma viagem internacional do presidente da República. Os assessores palacianos e do Itamaraty organizavam a chegada do chefe do governo. Notei que um dos secretários do Itamaraty não era chamado pelo nome e, sim, pelo apelido de “e”. Era “e” pra cá “e pra lá.
Como todo jornalista adora perguntar, não tive dúvidas e indaguei do “e” o motivo do apelido dado pelos seus colegas de MRE. Ele respondeu tranquilamente: fui o último da minha turma no Instituto Rio Branco. Ou seja, em qualquer lista o último nome vem sempre depois de um “e”.
Entendi.
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