Era assessor de imprensa do presidente do STF, ministro Sepúlveda Pertence quando o ministro Neri da Silveira ouviu, na sala de audiências do Supremo, a então ministra Zélia Cardoso de Mello. Iniciada a audiência, abri a sala para que os fotógrafos pudessem registrar o depoimento. Meia hora depois, chega atrasado um conhecido fotógrafo de um jornalão. “Tamanini, quebra o galho, deixa eu fotografar a ministra”, pediu o fotógrafo. Abri a sala e ele pode fazer o seu trabalho. Ele agradeceu e foi embora. Daqui a pouco, voltou novamente esbaforido: “desculpa, não sei o que aconteceu mas a minha máquina estava sem filme”. Abri novamente a sala mas antes perguntei: “tem filme na máquina?”. Demos boas gargalhadas.
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